sábado, 2 de outubro de 2010

Crueldade

A leitura deste post se torna necessária para que a exposição abaixo (após a leitura) tenha um objetivo, a de lembrar para não repetir-se a barbárie. Não só a dos judeus, mas a de todas as que vemos na tv e um dia esquecemos. Um caso aparentemente simples está bem perto de nós. O que o senado brasileiro está fazendo? Adiando julgamentos para que o povo esqueça do caso. O esquecimento impede a reconstrução.
Elie Wiesel, um dos inúmeros judeus húngaros levados para Auschwitz, recebeu, em 1979, como presente do presidente Jimmy Carter, fotos aéreas do campo tiradas por aviões norte-americanos de abril até dezembro 1944. Na ocasião Wiesel declarou: “A evidência está diante de nós. O mundo sabia e manteve silêncio. Nada foi feito para interromper ou adiar o processo. Sequer uma única bomba foi lançada…”.
Há 60 anos, durante os meses de março a julho de 1944, enquanto centenas de milhares de judeus húngaros eram deportados para o complexo de extermínio nazista de auschwitz-birkenau, líderes e entidades judaicas faziam apelos desesperados aos governos norte-americano e britânico. Imploravam que a força aérea aliada bombardeasse as ferrovias de acesso a auschwitz-birkenau, bem como seus fornos crematórios e câmaras de gás. tentavam , ao menos, diminuir o célere ritmo da destruição. durante todo o ano de 1944 os pedidos se  sucederam, mas a resposta dos aliados era sempre a mesma: “não”. Por que auschwitz não foi bombardeada? Por que os aliados, em 1944, após terem ocupado o sul da itália e adquirido a supremacia aérea que lhes permitiu atacar o leste europeu, não tentaram salvar vidas judaicas, destruindo o transporte e a máquina de extermínio?
ATENÇÃO: As imagens são muito fortes e me abalaram profundamente, mas, não podemos varrer a história para debaixo do tapete. São imagens muito chocantes e incompreensíveis.
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judeu em tanque gelado até a morte
700 kg de cabelo

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