
1 – O Chapolin é um inseto 
“Chapulín” – nome original do personagem  – é um gafanhoto, que, no México, é comido frito. Assim como na Coréia e  na Índia, no México também se comem vários tipos de insetos.
2 – O Chapolin poderia não ser colorado 
Quando Roberto Gómez Bolaños criou o  personagem Chapolin e foi fazer o seu uniforme, a emissora Tim – que,  mais tarde, passaria a se chamar Televisa – dispunha de tecidos de  apenas quatro cores: branco, preto, azul e vermelho. O branco, poderia  dar problemas em relação ao reflexo que, naturalmente, prejudicariam a  imagem. Preto é cor de luto, além disso deixaria o Chapolin muito  parecido com outro herói: o Batman. O azul era uma cor boa, mas logo foi  descartado, pois Bolaños já previa o uso de um efeito chamado Chromo  Key, que consiste em sobrepor uma imagem a outra; assim, caso o Chapolin  fosse azul, nas cenas onde ele está no céu, desapareceria. Portanto,  diante destas opções, Chespirito optou por utilizar o vermelho como cor  predominante no uniforme do personagem.
3 – Estréia do Chaves
O primeiro episódio do Chaves foi  exibido no dia 20 de junho de 1971, no México. Nesta época, o Chaves era  um quadro do programa “Chespirito”.
4 – Endereço do Sr. Barriga 
O querido personagem Sr. Barriga mora na Rua Baleia, esquina com a Rua Cachalote, na Vila dos Elefantes.
5 – Por que “Chaves”? 
O nome original do personagem que dá  nome à série mais famosa de Bolaños é “Chavo”, que, na gíria mexicana,  significa garoto travesso. Na forma de falar, “Chavo” em espanhol é  quase idêntico a “Chaves” no português. E, por isso, foi escolhido este  nome pela direção de dublagem brasileira.
6 – Por que “Bruxa do 71”? 
A atriz espanhola Angelines Fernandez  começou a trabalhar com Chespirito no início de 1971. Por isso, a sua  personagem leva o nome de “Bruxa do 71”. Logo que o Chaves se tornou um  programa independente, a personagem passou a morar na casa número 71  para encaixar com o seu nome.
7 – Hector Bonilla é um ator?
Sim. Hector fez, dentre outros  trabalhos, a novela “Viviane, em busca do amor” – exibida no Brasil no  ano de 1984 –, em 1978, onde foi protagonista. Esta telenovela é  considerada uma das melhores já feitas no México. O episódio da série  Chaves que contou com a participação ilustre de Bonilla foi gravado em  1979.
8 – Quico ou Kiko? 
”Quico” é o nome do personagem criado  por Roberto Gómez Bolaños para à série Chaves. Quando Carlos Vilagrán,  interprete do personagem, deixou o elenco para ter o seu programa solo  na Venezuela, registrou o nome “Kiko”.
9 – A despedida do Quico
Os episódios de Acapulco – gravados em  1978 – foram os últimos que contaram com a presença do personagem Quico.  A canção “Boa Noite, Vizinhança”, tocada no terceiro e último capitulo  de Acapulco, foi composta por Bolaños e é algo como um “até logo” ao  amigo, que nunca mais voltaria a participar de seus seriados.
10 – Tangamandápio existe? 
Tangamandápio, local onde nasceu o  carteiro Jaiminho, realmente existe. É um Vilarejo, localizado na cidade  de Cuernavaca, no México.
11 – Acidente de avião: ocorreu ou não? 
Em meados da década de 90, houve um  boato, trazido por parte da imprensa brasileira, que dizia que todos os  atores que participaram dos seriados Chaves e Chapolin haviam morrido em  um acidente aéreo. O fato é que jamais ocorreu acidente deste tipo –  pelo menos que tem-se notícia – com o elenco dos humorísticos. Os atores  que não mais vivem são: Angelines Fenandes (Dona Clotilde), Ramón  Valdez (Seu Madruga), Horácio Bolaños (Godinez) e Raul Padilla  (Jaiminho, o carteiro). Todos faleceram por outros fatores.
12 – Quantos episódios do Chaves foram gravados?
Em realidade, possivelmente, nem o  próprio criador da série, o mexicano Roberto Gómez Bolaños, saberia  responder com precisão essa indagação. O certo é que entre os anos de 71  e 92, respectivamente inicio e fim definitivo do seriado, foram  filmados mais de mil capítulos. Em tempo: atualmente, o SBT conta com  137 episódios (esse número já foi maior).
13 – Música tema da Dona Florinda e Professor Girafales
A canção de fundo que sempre toca quando  os personagens Dona Florinda e Professor Girafales se cruzam pertence  ao clássico filme “E o Vento Levou”, lançado no ano 1939.
14 – Pópis foi “ex-fanha” 
A Pópis, do humorístico Chaves, na  versão em espanhol – ou seja, a original –, teve como marca principal a  sua voz fanha nos primeiros capítulos; posteriormente, essa  característica foi retirada. Curiosamente, a dublagem brasileira manteve  a voz fanha da personagem. De acordo com especulações, Roberto Gómez  Bolaños teria decidido retirar essa peculiaridade da personagem em  detrimento da reclamação de um pai, que havia lhe dito que não mais  veria os seus seriados, posto que seu filho, fanho como a Pópis, era  motivo de piadas relacionadas a então nova personagem da série Chaves.
15 – Glória e Paty já tiveram mais de um rosto
As personagens coadjuvantes do  humorístico Chaves, Glória e Paty, já foram vividas por mais de uma  atriz. Glória, a “nova vizinha”, já teve três intérpretes: Olivia Leiva,  Regina Torne – a mais conhecida pelos brasileiros – e Maribel  Fernández. Já Paty, a menina que balança os corações do Chaves e do  Quico, foi interpretada por quatro atrizes (desconhecemos o nome de uma  delas): Rosita Bucho, Ana Lílian de la Macorra, Verónica Fernández.  Detalhe: Verónica é filha, adotiva, de Maria Antonieta de las Nieves, a  Chiquinha.
16 – Florinda passou por cirurgias no nariz
Em um programa exibido pela TV Azteca –  canal mexicano – chamado “Historias Engarzadas”, Florinda Meza, atriz  que encarnou a personagem Dona Florinda, do humorístico Chaves,  esclareceu algo que era dilema para muitos dos seus fãs: a mudança no  desenho do seu nariz. Segundo relatou a esposa de Bolaños na  oportunidade, sua mãe sofria de problemas neurológicos e, em uma crise  violenta, jogou-lhe um ferro de passar, que quebrou o osso do seu nariz.  Na época, ainda criança, Meza teve de ser submetida a uma cirurgia. Já  adulta, a atriz teve problemas respiratórios, quiçá por seqüelas daquele  golpe, e passou por diversas intervenções cirúrgicas.
17 – “Pipipi…”
Em entrevista para um canal brasileiro,  Roberto Gómez Bolaños contou que a criação do choro do Chaves, uma das  principais marcas do personagem, foi inspirada em um de seus filhos,  que, quando criança, chorava “para dentro” emitindo um som similar ao  “Pipipi…”. 
    
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