segunda-feira, 4 de julho de 2011

Alguns dos muitos Cientistas Mortos por seus Experimentos

Nós devemos muito aos cientistas desta lista: todos foram mortos ou feridos ao buscar o conhecimento científico. Os avanços que todos realizaram para a ciência são extraordinários e muitos deles cimentaram o caminho para algumas das maiores descobertas e invenções.
10. Karl Scheele – Morreu por causa de seu palato curioso
Karl Scheele foi um brilhante químico farmacêutico que descobriu muitos elementos químicos com o mais notável deles sento o oxigênio (apesar de Joseph Priestley haver publicado a descoberta antes), molibdênio, tungstênio, manganês e cloro. Ele também criou um processo bastante similar à pasteurização. Karl tinha o hábito de experimentar o sabor de suas descobertas e felizmente conseguiu sobreviver ao teste do sabor do cianeto de hidrogênio, um composto extremamente tóxico. Mas infelizmente a sua “sorte” acabou: ele faleceu com sintomas extremamente similares ao envenenamento por mercúrio.
9. Jean-Francois De Rozier – A primeira vítima de acidente aéreo
Jean-Francois foi professor de física e química. Em 1783 ele testemunhou o vôo do primeiro balão do mundo o que criou nele paixão por voar. Depois de colaborar no vôo de uma galinha, de um pato e de uma ovelha, ele fez o primeiro vôo tripulado livre em um balão. Ele viajou a uma altitude de mais de 900m usando um balão de ar quente. Em seguida ele planejou cruzar o Canal Inglês ao ir da França para a Inglaterra. Ao atingir a metade da altura máxima de seu primeiro vôo, o seu balão, que usava uma combinação de ar quente e gás, desinflou, causando sua queda e morte. Sua noiva morreu oito dias depois, possivelmente por suicídio.
8. Sir David Brewster – Ficou praticamente sem visão
Sir David foi um inventor, cientista e escritor escocês. O seu campo de interesse era a óptica e a polarização da luz, um campo que exige visão excelente. Ele realizou um experimento químico em 1831 que o deixou quase cego. Apesar de a sua visão haver retornado ele permaneceu com problemas de visão pelo resto da sua vida. David é bastante conhecido por haver inventado o caleidoscópio, um brinquedo usado por milhões de crianças todos os anos.
7. Elizabeth Ascheim – Vítima dos raios X
Elizabeth Fleischman Ascheim casou-se com seu médico, Dr. Woolf logo que sua mãe faleceu. Por causa de sua posição médica, Woolf era bastante interessado na nova descoberta de Wilhelm Conrad Röntgen: os raios X. Elizabeth ficou igualmente interessada e deixou seu emprego como contadora para estudar a ciência elétrica. Em um momento ela comprou uma máquina de raios X e criou o primeiro laboratório de raios X em São Francisco, EUA. O casal passou alguns anos fazendo experimentos com a máquina, usando a si mesmos como cobaias. Infelizmente eles não perceberam as conseqüências da sua falta de proteção e Elizabeth morreu de uma forma violenta de câncer que havia se havia se espalhado por seu corpo.
6. Alexander Bogdanov – Morreu por causa de uma transfusão de sangue
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Alexander foi um médico, filósofo, economista, escritor de ficção científica e revolucionário russo. Em 1924 começou experimentos com transfusão sanguínea, as quais realizava em si mesmo. Ele declarou que havia parado sua calvície e melhorado a sua visão. Infelizmente a ciência das transfusões era jovem e Alexander não examinava a qualidade ou o doador do sangue que injetava em suas veias. Em 1928 ele recebeu uma transfusão de sangue infectado com malária e tuberculose e morreu pouco tempo depois.
5. Robert Bunsen – Perdeu a visão em um olho
Robert Bunsen é conhecido por haver dado seu nome ao Bico de Bunsen, que é utilizado até hoje nos laboratórios. Ele iniciou a sua carreira científica em química orgânica, mas quase morreu duas vezes por envenenamento por arsênico. Logo após quase haver morrido duas vezes ele perdeu a visão em um olho, depois de uma explosão de cacodilo de cianeto. Depois de três excelentes razões para mudar de campo ele passou a trabalhar com química inorgânica e passou a realizar experimentos no campo da espectroscopia.
4. Sir Humphrey Davy – Uma série de desastres
Sir Humphrey Davy, o brilhante engenheiro químico e inventor, teve um início de carreira bastante difícil. Como jovem aprendiz ele foi demitido de seu emprego como farmacêutico por causar muitas explosões. Quando ele finalmente passou para a carreira de químico, adquiriu o hábito de inalar vários gases com os quais lidava. Felizmente o seu mau hábito o levou a descobrir as propriedades anestésicas do óxido nitroso, o gás do riso, usado hoje pelos dentistas. Mas infelizmente este mesmo hábito o levou a quase morrer em muitas ocasiões. Durante este tempo ele causou danos permanentes nos seus olhos por causa de uma explosão de tricloreto de nitrogênio. Os envenenamentos freqüentes o tornaram inválido pelas suas duas últimas décadas de vida.
3. Michael Faraday – Sofreu de envenenamento crônico
Graças aos ferimentos nos olhos de Sir Humphrey Davy, Faraday tornou-se seu aprendiz. Ele melhorou os métodos de eletrólise de Davy e fez importantes descobertas no campo do eletro-magnetismo. Infelizmente ele seguiu alguns passos infelizes de seu tutor e Faraday também teve problemas de visão devido a uma explosão de cloreto de nitrogênio. Ele passou o restante de sua vida sofrendo de envenenamento químico crônico.
2. Marie Curie – Morreu por exposição a radiação
Em 1898, Marie Curie e seu marido Pierre descobriram o elemento químico rádio. Ela passou o restante de sua vida realizando pesquisas sobre radiação e estudando terapia com radiação. Sua exposição constante à radiação fez com que ela desenvolvesse leucemia e levou a sua morte em 1934. Marie foi a primeira pessoa conhecida a receber dois prêmios Nobel em dois campos diferentes: química e física. Ela também foi a primeira professora mulher da Universidade de Paris.
1. Galileu Galilei – Cegou a si mesmo
O trabalho de Galileu no refinamento do telescópio abriu locais remotos do Universo para as gerações futuras, mas também acabou com a sua visão. Ele era fascinado pelo Sol e passou muitas horas observando-o, o que o levou a danos extremos nas suas retinas. Esta foi a causa mais provável de sua quase cegueira com a qual viveu os últimos quatro anos de sua vida. Por causa de suas descobertas alguns se referem a ele como o “pai da física moderna”

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