Nós  devemos muito aos cientistas desta lista: todos foram mortos ou feridos  ao buscar o conhecimento científico. Os avanços que todos realizaram  para a ciência são extraordinários e muitos deles cimentaram o caminho  para algumas das maiores descobertas e invenções.
10. Karl Scheele – Morreu por causa de seu palato curioso
Karl  Scheele foi um brilhante químico farmacêutico que descobriu muitos  elementos químicos com o mais notável deles sento o oxigênio (apesar de  Joseph Priestley haver publicado a descoberta antes), molibdênio,  tungstênio, manganês e cloro. Ele também criou um processo bastante  similar à pasteurização. Karl tinha o hábito de experimentar o sabor de  suas descobertas e felizmente conseguiu sobreviver ao teste do sabor do  cianeto de hidrogênio, um composto extremamente tóxico. Mas infelizmente  a sua “sorte” acabou: ele faleceu com sintomas extremamente similares  ao envenenamento por mercúrio.
9. Jean-Francois De Rozier – A primeira vítima de acidente aéreo
Jean-Francois  foi professor de física e química. Em 1783 ele testemunhou o vôo do  primeiro balão do mundo o que criou nele paixão por voar. Depois de  colaborar no vôo de uma galinha, de um pato e de uma ovelha, ele fez o  primeiro vôo tripulado livre em um balão. Ele viajou a uma altitude de  mais de 900m usando um balão de ar quente. Em seguida ele planejou  cruzar o Canal Inglês ao ir da França para a Inglaterra. Ao atingir a  metade da altura máxima de seu primeiro vôo, o seu balão, que usava uma  combinação de ar quente e gás, desinflou, causando sua queda e morte.  Sua noiva morreu oito dias depois, possivelmente por suicídio.
8. Sir David Brewster – Ficou praticamente sem visão
Sir  David foi um inventor, cientista e escritor escocês. O seu campo de  interesse era a óptica e a polarização da luz, um campo que exige visão  excelente. Ele realizou um experimento químico em 1831 que o deixou  quase cego. Apesar de a sua visão haver retornado ele permaneceu com  problemas de visão pelo resto da sua vida. David é bastante conhecido  por haver inventado o caleidoscópio, um brinquedo usado por milhões de  crianças todos os anos.
7. Elizabeth Ascheim – Vítima dos raios X
Elizabeth  Fleischman Ascheim casou-se com seu médico, Dr. Woolf logo que sua mãe  faleceu. Por causa de sua posição médica, Woolf era bastante interessado  na nova descoberta de Wilhelm Conrad Röntgen: os raios X. Elizabeth  ficou igualmente interessada e deixou seu emprego como contadora para  estudar a ciência elétrica. Em um momento ela comprou uma máquina de  raios X e criou o primeiro laboratório de raios X em São Francisco, EUA.  O casal passou alguns anos fazendo experimentos com a máquina, usando a  si mesmos como cobaias. Infelizmente eles não perceberam as  conseqüências da sua falta de proteção e Elizabeth morreu de uma forma  violenta de câncer que havia se havia se espalhado por seu corpo.
6. Alexander Bogdanov – Morreu por causa de uma transfusão de sangue

Alexander  foi um médico, filósofo, economista, escritor de ficção científica e  revolucionário russo. Em 1924 começou experimentos com transfusão  sanguínea, as quais realizava em si mesmo. Ele declarou que havia parado  sua calvície e melhorado a sua visão. Infelizmente a ciência das  transfusões era jovem e Alexander não examinava a qualidade ou o doador  do sangue que injetava em suas veias. Em 1928 ele recebeu uma transfusão  de sangue infectado com malária e tuberculose e morreu pouco tempo  depois.
5. Robert Bunsen – Perdeu a visão em um olho
Robert  Bunsen é conhecido por haver dado seu nome ao Bico de Bunsen, que é utilizado até hoje nos laboratórios. Ele iniciou a sua  carreira científica em química orgânica, mas quase morreu duas vezes por  envenenamento por arsênico. Logo após quase haver morrido duas vezes  ele perdeu a visão em um olho, depois de uma explosão de cacodilo de  cianeto. Depois de três excelentes razões para mudar de campo ele passou  a trabalhar com química inorgânica e passou a realizar experimentos no  campo da espectroscopia.
4. Sir Humphrey Davy – Uma série de desastres
Sir  Humphrey Davy, o brilhante engenheiro químico e inventor, teve um  início de carreira bastante difícil. Como jovem aprendiz ele foi  demitido de seu emprego como farmacêutico por causar muitas explosões.  Quando ele finalmente passou para a carreira de químico, adquiriu o  hábito de inalar vários gases com os quais lidava. Felizmente o seu mau  hábito o levou a descobrir as propriedades anestésicas do óxido nitroso,  o gás do riso, usado hoje pelos dentistas. Mas infelizmente este mesmo  hábito o levou a quase morrer em muitas ocasiões. Durante este tempo ele  causou danos permanentes nos seus olhos por causa de uma explosão de  tricloreto de nitrogênio. Os envenenamentos freqüentes o tornaram  inválido pelas suas duas últimas décadas de vida.
3. Michael Faraday – Sofreu de envenenamento crônico
Graças  aos ferimentos nos olhos de Sir Humphrey Davy, Faraday tornou-se seu  aprendiz. Ele melhorou os métodos de eletrólise de Davy e fez  importantes descobertas no campo do eletro-magnetismo. Infelizmente ele  seguiu alguns passos infelizes de seu tutor e Faraday também teve  problemas de visão devido a uma explosão de cloreto de nitrogênio. Ele  passou o restante de sua vida sofrendo de envenenamento químico crônico.
2. Marie Curie – Morreu por exposição a radiação
Em  1898, Marie Curie e seu marido Pierre descobriram o elemento químico  rádio. Ela passou o restante de sua vida realizando pesquisas sobre  radiação e estudando terapia com radiação. Sua exposição constante à  radiação fez com que ela desenvolvesse leucemia e levou a sua morte em  1934. Marie foi a primeira pessoa conhecida a receber dois prêmios Nobel  em dois campos diferentes: química e física. Ela também foi a primeira  professora mulher da Universidade de Paris.
1. Galileu Galilei – Cegou a si mesmo
O  trabalho de Galileu no refinamento do telescópio abriu locais remotos  do Universo para as gerações futuras, mas também acabou com a sua visão.  Ele era fascinado pelo Sol e passou muitas horas observando-o, o que o  levou a danos extremos nas suas retinas. Esta foi a causa mais provável  de sua quase cegueira com a qual viveu os últimos quatro anos de sua  vida. Por causa de suas descobertas alguns se referem a ele como o “pai  da física moderna”









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