Perito criminal faz piada de cadáver cujo irmão assistia à aula
O que Figueiredo não sabia é que o irmão do morto era um dos 40 estudantes que estavam assistindo à aula, e logo nas primeiras filas da sala, do curso de Direito e Medicina na FURB (Fundação Regional de Blumenau), em Santa Catarina.
O rapaz ficou abalado, primeiro por causa da exposição do cadáver do irmão e, segundo, porque era mentira que ele estava bêbado e tinha pedido para que o morto se levantasse.
O perito, que deu a aula de graça a convite do professor titular Luis Carlos Fonseca de Melo, disse não saber que o irmão do morto estaria ali, até mesmo porque a seleção das fotos do slide foi feita pela escola, não por ele.
Mesmo assim o estudante processou Figueiredo por danos morais.
No começo deste mês, a 3ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça condenou a FURB a pagar R$ 11,4 mil de indenização ao estudante.
Em primeira instância, Figueiredo e Melo tinham sido condenados a arcar solidariamente com a indenização, mas o Tribunal aceitou o seu argumento de que eles não tiveram culpa pelo dano moral. Para o desembargador Pedro Manuel de Abreu, relator do caso, toda a responsabilidade pelo episódio cabe à FURB.
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